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DISMETRIA: SAIBA COMO LIDAR COM ESSA SITUAÇÃO!

A dismetria ou síndrome da perna curta é uma condição que afeta várias pessoas. Nesse caso, uma perna é menor que a outra e a diferença entre elas pode ser de poucos ou muitos centímetros, gerando a dificuldade de locomoção, desconforto, entre outras complicações que prejudicam a qualidade de vida.

Apesar de ser um problema preocupante para quem tem, a boa notícia é que existem diversos tratamentos que podem ser aplicados como forma de amenizar ou, até mesmo, resolver por completo.

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para explicar as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!

COMO IDENTIFICAR QUE UMA PERNA É MAIS CURTA DO QUE A OUTRA?

Normalmente, é mais fácil identificar uma perna menor que a outra quando a diferença é superior a 2 cm, tendo em vista que assim o corpo fica desalinhado. Nos casos em que a diferença é menor, uma ideia é deitar de barriga para cima e dobrar os joelhos. Se um deles ficar mais elevado que o outro, pode ser que apresente a dismetria. Outra opção é utilizar uma fita métrica para medir. A dismetria pode ser classificada em:

  • discreta: menor que 3 cm;
  • moderada: varia entre 3 e 6 cm;
  • grave: acima de 6 cm.

Além disso, a dismetria pode ser classificada como verdadeira ou falsa, onde a verdadeira acontece quando os ossos da perna realmente estão mais curtos, enquanto a perna curta falsa ocorre nos quando em que o comprimento dos ossos da perna são semelhantes, mas existe um desnível no quadril.

QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS CAUSAS?

Entre as principais causas da dismetria estão:

  • deformidades ósseas;
  • origem genética;
  • origem neuromuscular;
  • fratura ou traumas dos ossos;
  • doenças degenerativas etc.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS?

Os sintomas da dismetria podem variar de um indivíduo para o outro. Entre os mais comuns podemos apontar:

  • dor na perna mais curta, lombar e articulações;
  • andar mancando;
  • dor nas costas, quadril, joelho ou tornozelo.

Para evitar o agravamento dos sintomas, o ideal é que o diagnóstico seja feito o mais breve possível e, assim, realizar o melhor tratamento.

QUAIS PROBLEMAS ESSA CONDIÇÃO PODE CAUSAR?

Ter uma perna menor que a outra pode prejudicar a saúde de várias formas:

  • alterações nos joelhos;
  • dificuldades para caminhar;
  • desenvolvimento de escoliose;
  • surgimento de pequenas fraturas;
  • dores no pescoço, ombros e costas.

Isso porque, com a dismetria, o corpo precisa adotar posturas compensatórias inadequadas, que podem causar dores e inflamações com o decorrer do tempo.

QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS?

É possível curar a perna curta ou reduzir de forma considerável as diferenças, desde que o tratamento adequado, que deve ser proposto por um médico ortopedista, seja realizado. Entenda melhor sobre algumas opções.

FISIOTERAPIA

As sessões de fisioterapia ajudam na liberação da fáscia muscular, além de promover a correção da escoliose, alongamento dos músculos encurtados e redução do enfraquecimento muscular e dor. O RPG e Pilates também são bastante eficazes para o alinhamento do corpo.

PALMILHAS

As palmilhas ortopédicas próprias para esse fim, deve ser feita sobre medida, com regulação para sincronizar e fazer a compensação necessária entre as duas pernas, realinhado o corpo, além de eliminar as dores e prevenir a progressão da diferença entre uma perna e a outra.

SAPATOS COM CUNHA

As cunhas são inseridas dentro do sapato, com a finalidade de também solucionar de maneia eficaz a diferença entre uma perna e outra.

CALCANHEIRAS DE COMPENSAÇÃO

Nesse caso, as calcanheiras compensam o encurtamento de uma das pernas. São usadas por cima da palmilha original do sapato, para que a diferença entre um membro e outro seja exata.

Agora que você entende melhor sobre a condição de ter uma perna menor que as outras, o ideal é contar com um profissional especializado para realizar o diagnóstico e propor o tratamento mais adequado.

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Fonte: Doctorshoes